Romance de Talo Costa supera gentilezas protocolares do lançamento e já recebe a primeira crítica

“Amores mais que perfeitos”, romance de estréia de Carlos Augusto da Costa, começa a produzir respostas analíticas dos leitores. Entre parênteses, trata-se de mais uma obra gestada no isolamento da pandemia de Covid. A resenha assinada por Bernardo Bastos, amigo do escritor, não deixa passar em branco as imperfeições desses “Amores”. Veja também as fotos da sessão de autógrafos que aconteceu no Nina.

Crônica da vigília

Crônica da vigília
O tempo.insiste, redundante, espiralado, em sua chula cronologia. Por Walmir Assunção Marques, com ilustração de Lua Castilho.

Rollo de Resende, brevemente

Rollo de Resende, brevemente
A poesia de Rollo de Resende resiste ao duro teste do tempo e cresce na estima dos leitores. Por Adriano Smaniotto

Livre das máscaras da pandemia, a poesia de Luciana Cañete

A epidemia de Covid que rapidamente se alastrou a partir de janeiro (ou seria fevereiro) de 2020 traduziu-se também como solidão, ensimesmamento e novas percepções. Aos poucos, as anotações poéticas desses dias decididamente estranhos (para emprestar esse adjetivo da apresentação que se segue, de Ricardo Pozzo) emergem para a leitura mais geral. Abrimos a primeira edição desta QUERELA com dez dos “Poemas da Quarentena” escritos nas condições de confinamento (outra palavra de que toda gente se valeu exaustivamente) pela poeta, tradutora e mestre em letras Luciana Cañete.

Os quilates e o brilho inoxidável

A tradição dos jornais literários, que reivindicamos como a nossa, tanto pelo vigor da expressão como pela esperança de renovação – tentaremos desmenti-la, porém, em dois pontos. Deixaremos de lado os manifestos, as propostas atrevidas e sedutoras, o anúncio de revoluções nas artes. E tentaremos durar, pela utilidade e pelo serviço. Durar muitos anos sem escândalo, como a Volkswagen, o Estadão e a noblesse de robe do Judiciário.
Melhor também ir direto ao ponto antes que os leitores se impacientem. Esta Querela promete apenas uma concentrada atenção à nova criação poética e à prosa nova do lugar. Se possível, com boa dose de jornalismo, entendido como testemunho e arquitetura da informação.