AGENDA & NOTAS
RESENHA
EDITORIAL
Os quilates e o brilho inoxidável
A tradição dos jornais literários, que reivindicamos como a nossa, tanto pelo vigor da expressão como pela esperança de renovação – tentaremos desmenti-la, porém, em dois pontos. Deixaremos de lado os manifestos, as propostas atrevidas e sedutoras, o anúncio de revoluções nas artes. E tentaremos durar, pela utilidade e pelo serviço. Durar muitos anos sem escândalo, como a Volkswagen, o Estadão e a noblesse de robe do Judiciário.
Melhor também ir direto ao ponto antes que os leitores se impacientem. Esta Querela promete apenas uma concentrada atenção à nova criação poética e à prosa nova do lugar. Se possível, com boa dose de jornalismo, entendido como testemunho e arquitetura da informação.
Sala de áudio e vídeo
Rodrigo Madeira na inauguração da ‘Sala de áudio’
Abrindo a seção “Sala de áudio” da Querela, o poeta Rodrigo Madeira diz o seu poema “Daphne”, um dos erótico-amorosos de seu terceiro livro de poesia, “Baldio”, publicado em 2018.
Atualidades / FLAUTEADO
Livre das máscaras da pandemia, a poesia de Luciana Cañete
A epidemia de Covid que rapidamente se alastrou a partir de janeiro (ou seria fevereiro) de 2020 traduziu-se também como solidão, ensimesmamento e novas percepções. Aos poucos, as anotações poéticas desses dias decididamente estranhos (para emprestar esse adjetivo da apresentação que se segue, de Ricardo Pozzo) emergem para a leitura mais geral. Abrimos a primeira edição desta QUERELA com dez dos “Poemas da Quarentena” escritos nas condições de confinamento (outra palavra de que toda gente se valeu exaustivamente) pela poeta, tradutora e mestre em letras Luciana Cañete.
ATUALIDADES / LANÇAMENTO
Barbante lança linha de livros para crianças com um happening gráfico: “O lobo da Lua”
Editora curitibana com foco em livros de música e de músicos, a Barbante se lança com um best-seller caseiro, feito de talento local, no mercado de obras para crianças. “O lobo da Lua”, recém saído da gráfica, já roda na casa dos milhares.
Romance de Talo Costa supera gentilezas protocolares do lançamento e já recebe a primeira crítica
“Amores mais que perfeitos”, romance de estréia de Carlos Augusto da Costa, começa a produzir respostas analíticas dos leitores. Entre parênteses, trata-se de mais uma obra gestada no isolamento da pandemia de Covid. A resenha assinada por Bernardo Bastos, amigo do escritor, não deixa passar em branco as imperfeições desses “Amores”. Veja também as fotos da sessão de autógrafos que aconteceu no Nina.
Em livro de estréia de Paulo Rolando de Lima, as memórias familiares como documento de época
As memórias familiares como documento de época, em livro de estréia de Paulo Rolando de Lima.
Crônica da vigília
Crônica da vigília
O tempo.insiste, redundante, espiralado, em sua chula cronologia. Por Walmir Assunção Marques, com ilustração de Lua Castilho.
“Heliotrópico”: poesia em prosa de Gilberto Caldat leva o leitor a viajar
O filósofo e músico Caldat aprofunda em seu segundo livro o experimento de prosa poética (ou de poemas em prosa) inaugurado em 2017 com “Os amores móveis”. Clique para ler a resenha de “Heliotrópico” escrita por Adriel Fonteles de Moura.
Rollo de Resende, brevemente
Rollo de Resende, brevemente
A poesia de Rollo de Resende resiste ao duro teste do tempo e cresce na estima dos leitores. Por Adriano Smaniotto
Santa Rosa andou pela Rua XV e desceu de trem a Paranaguá
Santa Rosa esteve aqui
Com sua prosa altamente plástica e visual, o autor de “Sentido do Tenentismo” descreveu a Rua Quinze nos anos 20/30.