RESENHA

Do luto dos amores findos à ressignificação da memória amorosa

Dados bibliográficos: O cemitério dos amores mortos, de Théo Moosburger, capa de Jussara Salazar com pintura de George Frederic Watts, 96 páginas. Curitiba: Kotter Editorial, 2024.

EDITORIAL

Os quilates e o brilho inoxidável

A tradição dos jornais literários, que reivindicamos como a nossa, tanto pelo vigor da expressão como pela esperança de renovação – tentaremos desmenti-la, porém, em dois pontos. Deixaremos de lado os manifestos, as propostas atrevidas e sedutoras, o anúncio de revoluções nas artes. E tentaremos durar, pela utilidade e pelo serviço. Durar muitos anos sem escândalo, como a Volkswagen, o Estadão e a noblesse de robe do Judiciário.
Melhor também ir direto ao ponto antes que os leitores se impacientem. Esta Querela promete apenas uma concentrada atenção à nova criação poética e à prosa nova do lugar. Se possível, com boa dose de jornalismo, entendido como testemunho e arquitetura da informação.

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Sala de áudio e vídeo

ATUALIDADES / LANÇAMENTO

Agora em livro, a tese de Chrysantho Figueiredo sobre as marcas do Fausto de Goethe na análise do Capital

“Tentações Econômicas” vem sendo lançado em vários atos, o mais recente acompanhado de debate, dia 6 de maio, no salão nobre da Faculdade de Direito da Federal. Subtítulo da obra, escrita a partir das pesquisas de Chrysantho Sholl Figueiredo para um doutorado em Letras: “Maquinações mefistofélicas no Fausto II e o feitiço da mercadoria em Marx”

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Versos precisamente calculados: Ivan Justen Santana lança seus Terceiros Episódios

Versos precisamente calculados: a poesia de Ivan Justen Santana
Ivan Justen Santana chega ao terceiro voo solo reafirmando o lirismo ácido e reflexivo que permeia sua obra há mais de 30 anos. O lançamento de Terceiros Episódios foi no dia 22 de março, na Livraria Joaquim. A escritora Adriana Sydor calçou as sandálias da repórter e da fotógrafa e foi registrar o momento, que reuniu gente não só das letras e da música, áreas em que Ivan transita com muita naturalidade, mas também de outros lugares e interesses, sublinhando que poesia é assunto para todo mundo.

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Atualidades / FLAUTEADO

Livre das máscaras da pandemia, a poesia de Luciana Cañete

A epidemia de Covid que rapidamente se alastrou a partir de janeiro (ou seria fevereiro) de 2020 traduziu-se também como solidão, ensimesmamento e novas percepções. Aos poucos, as anotações poéticas desses dias decididamente estranhos (para emprestar esse adjetivo da apresentação que se segue, de Ricardo Pozzo) emergem para a leitura mais geral. Abrimos a primeira edição desta QUERELA com dez dos “Poemas da Quarentena” escritos nas condições de confinamento (outra palavra de que toda gente se valeu exaustivamente) pela poeta, tradutora e mestre em letras Luciana Cañete.

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Atualidades / FRASEADO

Crônica da vigília

Crônica da vigília
O tempo.insiste, redundante, espiralado, em sua chula cronologia. Por Walmir Assunção Marques, com ilustração de Lua Castilho.

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