Costuma-se erigir um memorial aos que morrem fisicamente, mas onde estão sepultados os amores malogrados? Para onde vai aquela parte do eu que sucumbe quando se encerra um amor? Seus despojos podem também ser visitados e venerados em algum lugar? Esta obra narra a história de alguém que empreendeu uma insólita viagem a esse local…
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O filósofo e músico Caldat aprofunda em seu segundo livro o experimento de prosa poética (ou de poemas em prosa) inaugurado em 2017 com “Os amores móveis”. Clique para ler a resenha de “Heliotrópico” escrita por Adriel Fonteles de Moura.
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À guisa de resenha, seguem notas de leitura e reflexões sobre “Pantaneira”, dos jornalistas curitibanos Ewaldo Schleder (texto) e Julio Covello (imagens) acerca de suas andanças pela região do Pantanal e Rio Paraguai, em três diferentes épocas, a última delas em 1984.
Lá se vão quatro décadas, mas o tema está atualíssimo depois dos desastres (naturais ou criminosos) dos anos recentes. E o dia-a-dia de seus personagens pouco mudou.
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Certos livros infantis nos comovem por sua singeleza absoluta, por presentificarem o infantil em seu estado puro: o simples rosto de uma criança sorrindo sobre fundo branco com flores ou estrelas flutuando à sua volta; borboletas e sapos sorridentes com olhos grandes e puros; cores muito vivas ou em doces tons pastel. “O lobo da Lua”, de Rodrigo Tadeu Gonçalves e Felipe de Lima Mayerle, muito embora possa ser apreciado por pequenos de todas as idades, atinge-nos antes pelo assombro de sua atmosfera iniciática, por uma certa lírica do mistério e uma sobriedade evocativas de um momento já de passagem – da infância, talvez, a algo além. Leia mais.
O lobo da Lua. Rodrigo Tadeu Gonçalves (texto) e Felipe de Lima Mayerle (ilustrações). Curitiba: 2023, Barbante. Formato horizontal. Com 12 pranchas (folhas duplas) e ilustrações de capa e folhas de guarda. Projeto gráfico e diagramação de Debora Barbieri.
Barbante lança linha de livros para crianças com um happening gráfico: “O lobo da Lua”
Romance inaugural ambientado em Curitiba e com cenas em diversas outras cidades do País. O protagonista é um starboy. Devido à morte precoce do pai parece ter se esquivado do complexo de Édipo. A falta de pais próximos é tema recorrente de várias personagens, talvez todos. O efeito da criação das crianças é uma linha subjacente que conduz todo o romance. Leia mais.
Amores mais que perfeitos. Carlos Augusto V. da Costa. Curitiba: 2023, Platô Editorial. Com 88 páginas, em 16 capítulos e um epílogo. Apresentação de Ana Lúcia Bueno.
Romance de Talo Costa supera gentilezas protocolares do lançamento e já recebe a primeira crítica
Paulo Rolando nos apresenta um livro de memórias pouco convencional. Não se trata de uma memória individual, onde o narrador discorre a respeito de sua própria trajetória. Aqui temos uma espécie de memória coletiva, associada ao grupo familiar. Nessas memórias, desvelamos a história de uma família negra de humilde do interior de Santa Catarina, que, apesar de todas as dificuldades impostas pelo racismo e pelo autoritarismo, conseguiu ascender socialmente no decorrer das gerações. Leia mais.
Um exercício de memória. Sobre dona Dora e seu Adil.
Paulo Rolando de Lima. Curitiba: 2023, Humaitá. Com 163 páginas, em 28 capítulos. Apresentação do historiador José Rosa da Silva. Inclui fotos e desenhos do autor.
José Adil Blanco de Lima é professor de História junto à Universidade Estadual do Norte do Paraná e filho do autor.
Em livro de estréia de Paulo Rolando de Lima, as memórias familiares como documento de época
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